As empresas que têm contrato com o Departamento de Defesa dos EUA devem enfrentar pressões significativas, devido a um corte potencial de 10% ou mais no orçamento da pasta, segundo a agência de classificação de risco Moody's. As reduções, previstas na Lei de Controle do Orçamento, aprovada em 2 de agosto, junto com a elevação do limite de endividamento do país, podem superar US$ 500 bilhões.
Tanto as grandes empresas como os produtores menores serão afetados nos próximos dez anos, diz a agência. "As pressões sobre o lucro e o fluxo de caixa podem eventualmente levar a rebaixamentos nos ratings de algumas empresas, especialmente aquelas que ainda lidam com programas de aposentadoria substancialmente subfinanciados", diz Russell Solomon, vice-presidente sênior da Moody's.
Segundo a Moody's, programas do Departamento de Defesa - especialmente aqueles com o cronograma atrasado ou com o orçamento estourado - são vulneráveis a potenciais cortes de gastos, adiamentos ou cancelamentos. A agência cita nominalmente três programas, que juntos somam US$ 474 bilhões.