Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o governo vai adotar uma postura conservadora e de prudência ao anunciar hoje, o corte nas despesas do orçamento. Segundo ele, apesar da arrecadação do governo federal nos dois meses do ano "estar boa" é preciso manter a prudência. "Temos apenas dois meses como base para a Receita projetada, por isso temos de ter um pouco de conservadorismo. Ao longo do ano, com as coisas andando um pouco melhor do que estamos projetando, vamos liberando os recursos", afirmou o ministro, em rápida entrevista após participar de uma cerimônia de comemoração dos 39 anos da Secretaria do Orçamento Federal (SOF) do Ministério do Planejamento.
Paulo Bernardo disse que a magnitude do corte "é grande", mas alertou que é preciso manter as contas equilibradas. Ele reconheceu que a redução gera insatisfação na Esplanada dos Ministérios, mas ponderou que a medida é necessária para garantir o cumprimento do superávit primário das contas do setor público. O ministro disse também que o corte será distribuído entre os ministérios porque "não dá para cortar numa única área" O governo, segundo ele, preservará dos cortes as despesas do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), Educação, Saúde e os programas sociais considerados prioritários pelo governo. O corte será anunciado hoje em entrevista coletiva.
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