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O relatório final da CPI das Tarifas de Energia pede ao Ministério Público que indicie o atual diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, por prevaricação (crime contra a administração pública) e investigue se todos os ex-diretores e ex-superintendentes praticaram tráfico de influência.

Em relação ao atual diretor, o motivo é o fato de a agência não ter informado à CPI o volume total das perdas que os consumidores tiveram com o erro na forma de cálculo do reajuste de tarifa. O Tribunal de Contas da União (TCU) estima que a perda dos consumidores seja de cerca de R$ 1 bilhão por ano.

A CPI chegou à conclusão de que a forma como a Aneel calcula o reajuste "remunera ilegalmente as concessionárias em detrimento do interesse público" e que há "desequilíbrio em favor das concessionárias". No relatório da CPI, consta determinação para que a agência reguladora do setor desenvolva, em 60 dias, mecanismo de devolução do que foi pago a mais.

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