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O HSBC, maior banco da Europa, está abandonando o mercado de private banking no Japão, vendendo negócios na área que atende a clientes abastados ao Credit Suisse, que está ampliando sua presença no segundo maior mercado de milionários do mundo.

A venda é parte da estratégia definida em maio pelo HSBC. O presidente-executivo, Stuart Gulliver, quer reduzir custos anuais em 3,5 bilhões de dólares e definir o foco do banco na Ásia por meio da saída de países ou negócios onde a instituição carece de escala.

O HSBC informou que os ativos brutos que estão sendo vendidos valiam 2,7 bilhões de dólares no final de outubro, mas não divulgou o preço final da venda ao Credit Suisse.

"Eles provavelmente não veem muito potencial de crescimento no mercado japonês, então vão focar recursos em outros países na região da Ásia-Pacífico", disse Daniel So, estrategista da Sun Hung Kai Financial, em Hong Kong.

A riqueza combinada da Ásia cresceu 12 por cento no ano passado, para 10,8 trilhões de dólares, superando a Europa e se aproximando da América do Norte, onde a riqueza cresceu 9 por cento, para 11,6 trilhões. Mais da metade dos milionários do mundo ainda pode ser encontrada nos Estados Unidos, Japão e Alemanha.

O HSBC vai vender seus negócios de private banking no Japão que atendem clientes com mais de 200 milhões de ienes (2,57 milhões de dólares) em ativos financeiros, informou um representante do banco no Japão, que pediu para não ser identificado.

Mas o banco continuará com o HSBC Premier, serviço de private banking para clientes que têm mais de 10 milhões de ienes em ativos.

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