O crédito ao consumidor nos Estados Unidos encolheu US$ 3,5 bilhões para US$ 2,483 trilhões em outubro, segundo informou o Federal Reserve (Fed, banco central americano), marcando o nono mês seguido de declínio, com os consumidores americanos evitando usar seus cartões de crédito. Porém, o declínio de outubro foi muito menor do que o esperado pelos analistas de Wall Street, que projetavam uma contração de US$ 10 bilhões. O dado de setembro foi revisado para um declínio de US$ 8,8 bilhões, de uma estimativa inicial de queda de US$ 14,8 bilhões.

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Com a crise financeira, os consumidores americanos começaram há pouco mais de um ano um processo de desalavancagem, diante da recessão econômica, aumento do desemprego e excesso de dívida das família. A redução no crédito ao consumidor é uma preocupação porque o gasto de consumo representa uma grande parte da economia dos EUA.

O crédito rotativo, ou uso do cartão de crédito, caiu em US$ 7 bilhões para US$ 888,1 bilhões em outubro, marcando o 13º mês seguido de declínio. O crédito não rotativo - que inclui financiamento de automóveis e motor-homes - aumentou em US$ 3,4 bilhões para US$ 1,595 trilhão.

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O dado do crédito ao consumidor exclui as hipotecas residenciais e outros financiamento garantidos por imóveis. O relatório tende a ser altamente volátil de um mês para outro e é frequentemente revisado. Mas o relatório ainda fornece detalhes sobre como os americanos financiam seu estilo de vida. As informações são da Dow Jones.

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