Os norte-americanos tomaram mais empréstimos em março, surpreendentemente, mas o uso do cartão de crédito caiu pelo 18º mês seguido, com a taxa de desemprego ainda alta. O crédito ao consumidor cresceu a uma taxa anual de 1%, ajustada sazonalmente aumentando US$ 1,95 bilhão, para US$ 2,451 trilhões, disse nesta sexta-feira o Federal Reserve (Fed, banco central americano). Economistas ouvidos pela Dow Jones haviam previsto uma queda de US$ 4 bilhões no crédito ao consumidor para março.
O crédito ao consumidor de fevereiro foi revisto para cima. Ele caiu 3,3%, ou US$ 6,21 bilhões, ante queda de 5,6% divulgada originalmente.
O relatório sobre o crédito ao consumidor não inclui números sobre hipotecas imobiliárias e outros empréstimos com seguro para o setor imobiliário, mas o dado é valioso por conta do sinal dado sobre os hábitos de empréstimo nos EUA. Os gastos dos consumidores são uma boa parte da economia americana.
O crédito ao consumidor cresceu entre janeiro e março no ritmo mais rápido dos últimos três anos, de acordo com o governo. O crédito rotativo, ou o uso do cartão de crédito, caiu US$ 3,19 bilhões, ou 4,5% em março, para US$ 852,58 bilhões, mostraram os dados. A última alta foi em setembro de 2008.
Os créditos não rotativos cresceram 3,9% em março. Dentro desta categoria estão os empréstimos para carros, que estão vendendo mais com a melhora na economia e o aumento da confiança dos consumidores em fazerem grandes aquisições. O crédito não rotativo de fevereiro caiu US$ 202 milhões, para US$ 1,593 trilhão. As informações são da Dow Jones.
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