Algumas empresas já se preparam para gerar créditos ambientais como água, energia, reciclagem, biodiversidade, reflorestamento, minerais e emissões de poluentes. Estas commodities ambientais ainda não são negociáveis no Brasil, mas a geração de créditos de carbono já está em implementação na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), e pode abrir caminho para outros itens. Além disso, já é possível gerar o crédito no Brasil e negociar em bolsas ambientais européias. A Mar Assessoria Ambiental, de Florianópolis, pretende atrair empresas interessadas, durante o I Evento Brasileiro de Créditos Ambientais, que será realizado em novembro na capital catarinense.

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Múltiplo rendimento

O Paraná Banco Asset Management teve o quinto fundo de investimento multirriscos mais rentável do país entre julho de 2003 e junho de 2006. A análise e divulgação foi feita pelo Guia Exame de Investimentos Pessoais. Em 2005 o fundo ficou em sétimo lugar na mesma categoria.

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Caminhões de perfume

O grupo O Boticário fechou contrato com uma transportadora gaúcha, a Plimor, para distribuir seus cosméticos em 259 cidades da Região Sul, a partir da fábrica de São José dos Pinhais. A média de entregas será na faixa de 16 mil volumes por mês. A Plimor é de Farroupilha, mas tem unidades nos três estados do Sul e em São Paulo.

Gôndola bairrista

Em reunião com fornecedores paranaenses, o Super Muffato animou os fabricantes ao explanar sua política de "preço justo". O diretor Everton Muffato disse valorizar o preço horizontal, que evita altas e baixas causadas por promoções passageiras, que no fim, segundo ele, mais prejudicam do que beneficiam o consumidor. A participação da rede Pão de Açúcar no evento e a estratégia de redução de preços ameniza a imagem que alguns fabricantes fazem da empresa: "muito paulistana" e cara, o que atrapalha o giro da mercadoria. O interesse das redes supermercadistas em colocar mais produtos paranaenses nas gôndolas não fica no discurso de boa vizinhança. O Wal-Mart já tem quase 500 produtores e indústrias locais como fornecedores – 21% dos quais também vendem para suas lojas em outros estados.

Falta gás...

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Foi reacesa a polêmica sobre o gás natural e o setor de energia elétrica no Brasil. Motivos: no segundo semestre, o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e problemas nas linhas de transmissão de Itaipu obrigaram o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a acionar 11 termelétricas a gás natural. Como o abastecimento desse insumo também está para lá de complicado, apenas cinco térmicas entraram em funcionamento. O resultado foi que o ONS teve de acionar usinas a óleo para dar conta do recado. E a conta dos consumidores livres (grandes empresas) ficou momentaneamente mais alta nos últimos dois meses, já que o óleo é mais caro que o gás.

...mas sobram faíscas

Não é à toa que, enquanto falta gás, sobram faíscas entre compradores de energia, governo federal e Petrobrás. Os grandes consumidores andam cada vez mais impacientes e menos comedidos em suas críticas. O governo reagiu informando que o sistema elétrico não está à beira de um colapso — coisa que se ouve de uma porção de especialistas, com freqüência cada vez maior. Já a Petrobrás voltou a lembrar que vai investir alguns bilhões de dólares para deixar a oferta mais folgada. Ao menos para a Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEG), que tem como sócias a Copel e a Petrobrás, não faltou combustível: por ser mais eficiente que a termelétrica de Canoas (RS), ela teve prioridade e está funcionando desde 9 de setembro.

Editoras boas de briga

As editoras paranaenses venderam mais livros para o governo federal este ano. O Programa Nacional do Livro Didático 2007 do Ministério da Educação comprou 7,93 milhões de livros da editora Positivo, pelo valor de R$ 37,7 milhões. As publicações incluem livros para 1.ª a 4.ª série e reposições de 5.ª a 8.ª, a serem usados na rede pública. No programa de 2004, a Positivo vendeu 2,58 milhões de unidades por R$ 10,2 milhões. A editora Base também aumentou a participação nas compras do governo. Passou de 270 mil unidades para 1,4 milhão e faturou R$ 7,7 milhões. As campeãs de vendas este ano foram o grupo FTD e a Moderna, que desbancaram a Ática, terceira do ranking.

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Parcerias de sucesso

A vinícola gaúcha Miolo está prestes a alcançar US$ 1 milhão em exportações em 2006, o dobro do ano passado. O motivo da alavancagem é a estratégia internacional do grupo, que formalizou uma joint-venture com a espanhola Osbourne em maio deste ano, depois do sucesso da parceria com a chilena Via Wine, em 2005. Para apresentar aos paranaenses a nova configuração do agora Miolo Wine Group, executivos do grupo vêm amanhã a Curitiba, para a degustação dos produtos da Miolo no Grand Hotel Rayon. O evento é para felizes convidados.