A maioria dos credores aos quais a General Motors deve US$ 27 bilhões concordou neste domingo com a proposta de troca de dívidas por ações da nova companhia, que surgirá após a reestruturação da montadora, de acordo com fonte próxima à questão. Espera-se que a GM peça concordata nesta segunda-feira (1.º).
Caberá ao Departamento do Tesouro norte-americano, que patrocinou o acordo, determinar se o número de credores, que concordou com a troca, foi suficiente. A fonte disse que o número é adequado. Segundo ela, "mais de 50% concordaram"
A batalha com o grupo de credores foi uma das mais difíceis que a montadora enfrentou. Sobrevivendo às custas de empréstimos bilionários do governo dos Estados Unidos, a troca de dívida por ações é uma das principais condições para que a companhia saia de forma mais rápida de uma eventual concordata
Há poucas dúvidas de que a GM pedirá proteção judicial, especialmente depois que seu executivo-chefe, Fritz Henderson, disse que dará uma entrevista coletiva na segunda-feira, em Nova York, para comentar os procedimentos que serão adotados pela empresa.
Primeiro, a GM considerava que um acordo com os credores era a melhor chance de evitar a concordata. Agora, contudo, o plano é sair o mais rápido possível da concordata do que propriamente evitá-la. Como parte do acordo, os credores prometeram não se opor à reorganização judicial daquela que foi, um dia, a maior montadora do mundo.