A economia da China provavelmente cresceu em seu ritmo mais lento em quase três anos entre janeiro e março, a uma taxa de 8,3 por cento, o que seria o nível mais baixo desde o segundo trimestre de 2009. Durante os últimos três meses de 2011, a taxa interanual foi de 8,9 por cento.

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Mas o moderado crescimento ainda está dentro da zona de conforto de Pequim e muito mais alta que a meta de crescimento do governo para todo o ano de 7,5 por cento. O primeiro-ministro, Wen Jiabao, agitou os mercados no início de março quando anunciou tal meta de crescimento, que está abaixo da taxa de 8 por cento vista nos últimos oito anos.

Zhang Xiaoqiang, vice-presidente do principal planejador econômico da China, apontou que a segunda maior economia do mundo cresceu 8,4 por cento nos três primeiros meses de 2012.

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A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) deverá apoiar as apostas de que a economia chinesa está esfriando, mas não está em crise. Outros dados de atividade como investimentos em ativos fixos, produção industrial e vendas no varejo deverão confirmar que uma "aterrissagem forçada" não está cercando o país.

Os dados de março serão os primeiros deste ano que não virão distorcidos pelas festividads do Ano Novo Lunar, assim os investidores irão buscar na divulgação pistas sobre como a economia chinesa realmente está indo.

Os prognósticos sugerem que a economia está se segurando. O crescimento do investimento, a produção industrial e as vendas no varejo têm ficado bastante estáveis desde fevereiro.

Qualquer decepção poderia levar os investidores a colocar suas esperanças em Pequim para que "afine" a política para estabilizar a economia, como prometeu outra vez esta semana o primeiro-ministro Wen.

O presidente do Banco Central, Zhou Xiaochuan, também prometeu esta semana usar várias ferramentas de política monetária para fazer frente à inflação e desenhar uma "aterrissagem suave".

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Porém, se o crescimento econômico da China se desacelerar fortemente com o crescimento caindo abaixo de 8 por cento, a maioria dos analistas espera que Pequim diminua as exigências de compulsório para os bancos, apesar de se abster de reduzir as taxas de juros.