O Paraná registrou crescimento de 6,6% na criação de empregos formais em março de 2012, em relação ao mesmo mês do ano passado. O número ficou abaixo da média nacional, que teve aumento de 20,6% segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados E Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Ministério do Trabalho.

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No acumulado dos últimos 12 meses, o Paraná teve a melhor média da Região Sul, mas ainda ficou levemente abaixo do número nacional, com crescimento de 4,79% contra 4,82%. No levantamento dos três primeiros meses de 2012, no entanto, o estado ficou acima da média brasileira, com 1,82% frente a 1,17%.

Só em março deste ano, o Paraná criou 14.851 empregos formais, um aumento de 0,59% em comparação a fevereiro. Os setores que mais cresceram em número de vagas nesse período foram indústria de transformação (4.804 empregos ou 0,69% em comparação a fevereiro), serviços (4.691 empregos ou 0,52%) e comércio (3.411 empregos ou 0,57%).

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Curitiba foi a cidade do Paraná que mais criou empregos em março, com saldo de 3.408 entre admissões e desligamentos. Maringá aparece em segundo lugar, com 1.410 empregos, seguida por São José dos Pinhais, com 768. O município de Cascavel gerou 650 vagas e Londrina 604. A Região Metropolitana de Curitiba registrou acréscimo de 4.437 empregos formais no mesmo mês.

Emprego formal no Brasil

No país, o setor de serviços foi o que mais cresceu em março de 2012 comparação ao ano passado. Foram criadas 83.182 vagas formais, o que representa 0,53% de aumento. Em segundo lugar aparece a construção civil, que gerou 35.935 postos de trabalho ou 1,21% de aumento em relação a março de 2011. Pela primeira vez desde julho passado, o país registrou criação de empregos superior ao mesmo mês do ano anterior.

O setor de indústria de transformação apresentou queda de 0,06% em relação a 2011, com perda de 5.048 vagas. A região Nordeste foi a mais afetada, com perda de 33.704 postos de trabalho, principalmente nas atividades de fabricação de açúcar. A diminuição de vagas nesse setor no Brasil pode ser explicada pelo desempenho negativo da Indústria de Produtos Alimentícios, que teve redução de 25.211 empregos em março (-1,34%), segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Também houve queda na agricultura (-1,09%).

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