A Panasonic planeja vender cerca de 1 milhão de unidades ou mais de televisores 3D no primeiro ano do lançamento, afirmou o chefe da unidade nos Estados Unidos, esperando que a nova tecnologia cative os consumidores em 2010. A empresa, que planeja iniciar a distribuição desses aparelhos em março, aprendeu a desenvolver um mercado para TVs de alta-definição na década de 1980, e será "muito razoável" sobre os preços desta vez, disse na sexta-feira (8) Yoshi Yamada, presidente-executivo da unidade norte-americana da empresa.
Mas a companhia japonesa terá concorrentes. Fabricantes como Sony, LG Electronics e Samsung Electronics colocaram suas TVs 3D na vitrine principal da Consumer Electronics Show (CES), feira de eletrônicos que terminou domingo (10), em Las Vegas, nos Estados Unidos.
A DisplaySearch espera que 9 milhões de TVs 3D sejam vendidas pelo mundo até 2012, ainda uma fração do mercado mundial de televisores, de 200 milhões de aparelhos. "Quanto mais, melhor", disse Yamada em entrevista à Reuters. "Seremos muito agressivos. Velocidade é tudo".
A empresa está firmando uma parceria com a provedora de TV via satélite DirecTV para lançar três canais em 3D de alta-definição até junho de 2010. As fabricantes estão se aliando aos criadores de conteúdo e distribuidores para acabar com a escassez de conteúdo, disse Yamada. Os estúdios são mais propensos a se voltarem para o 3D em busca de um maior preço nas bilheterias, enquanto as emissoras correm para obter vantagem competitiva com o 3D antes da concorrência, disse o executivo.
A Panasonic, maior fabricante mundial de televisores de plasma, tem visto as vendas de TVs de plasma sendo superadas pela tecnologia LCD e espera que uma nova dimensão às imagens ajude a reverter a queda crônica nos preços dos aparelhos.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião