Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, o resultado do PIB no segundo trimestre não pode ser considerado um "crescimento saudável" porque se concentra em produtos primários e no desempenho das exportações.
"As micro e pequenas empresas, principalmente, estão sentindo uma economia estagnada e quase recessiva", afirmou Rocha Loures, ao prever um recuo da economia brasileira no segundo semestre. "Com a retração dos investimentos, a manutenção da política de juros elevados e o agravante da crise política, a tendência é que esse crescimento não se sustente", disse o presidente da Fiep, que tem sido um opositor sistemático da política monetária de juros altos praticada pelo governo federal para conter a inflação.
Em Brasília, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, disse que o crescimento do PIB e a expansão de 4,4% da indústria no primeiro semestre do ano em relação a igual período de 2004 são extremamente "positivos e auspiciosos". Segundo ele, o bom resultado confirma as avaliações feitas anteriormente pela CNI. "Os dados nos autorizam a manter a previsão de que o crescimento do PIB será superior a 3% e o desempenho da indústria poderá ficar próximo a 5% neste ano", avaliou.
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