O Brasil gerou em janeiro 34,3 mil vagas de emprego com carteira assinada, informou nesta quinta-feira (28) o Ministério da Economia. O dado é pior do que o registrado em janeiro de 2018, quando foram criadas 77,8 mil vagas. A queda foi de 55,9%.
As estimativas dos analistas do mercado financeiro iam de geração de 59.192 a 107.360 vagas, com mediana de 89.048 postos de trabalho. Em dezembro de 2018, havia ocorrido o fechamento líquido de 334.462 vagas com carteira assinada, como é comum para o último mês do ano.
De acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), os setores com melhor desempenho foram o de serviços, que criou 43,4 mil vagas, e a indústria, com 34,9 mil empregos.
Após o encerramento do período de vendas do Natal, janeiro trouxe perdas no comércio, que cortou quase 66 mil vagas formais no mês.
No recorte regional, o saldo foi positivo no Sul (41,7 mil), no Centro-Oeste (22,8 mil) e no Sudeste (6,5 mil). O Nordeste fechou 30,3 mil vagas, enquanto a região Norte cortou 6,4 mil postos.
Do saldo do mês, 10% dizem respeito a empregos criados no chamado regime de trabalho intermitente, modelo criado pela reforma trabalhista no qual não há jornada fixa regular e o profissional é chamado de acordo com a necessidade do empregador. Foram 3,4 mil vagas nessa modalidade.
No acumulado de 12 meses encerados em janeiro, foram criados 471,7 mil empregos com carteira assinada no país.
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