O mercado de trabalho já criou quase o mesmo número vagas nos primeiros sete meses deste ano do que em todo o ano passado. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo de postos de trabalho (diferença entre admissões e demissões) entre janeiro e julho foi de 1.222.595 vagas. Já em 2006, o número ficou em 1.228.686. O resultado é o maior registrado na série histórica do Caged, iniciada em 1992.

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No mês passado, foram gerados 126.992 empregos com carteira assinada, com destaque para o setor de serviço, que apresentou saldo de 38.154 postos. Em seguida, estão indústria de transformação (28.996) e comércio (27.921).

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que espera que 2007 vá fechar com saldo de 1,6 milhão de empregos. Ele destacou que o desempenho do Caged é fruto do cenário positivo da economia. Para Lupi, a crise dos mercados internacionais não deverá afetar a criação de empregos, já que, segundo ele, a demanda interna está aquecida o suficiente para compensar uma queda na venda para os Estados Unidos, por exemplo.

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Ainda de acordo com o Caged, somente metade das vagas abertas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine) é preenchida, devido à falta de trabalhadores qualificados. Na área de serviços, o percentual de aproveitamento é ainda menor, caindo para 33%.