Recursos
Confira alguns dos programas que protegem o computador contra contra vírus, atuação de hackers, roubo de informações e oferecem ferramenta de bloqueio de determinados conteúdos. Esta proteção combinada é a mais recomendada para os pais.
Norton Internet Security 2009
A assinatura anual custa R$ 99
McAfee Internet Security 2009
A assinatura anual custa R$ 119
Panda Internet Security 2010
A assinatura anual custa R$ 149
Kaspersky Internet Security 2009
A assinatura anual custa R$ 149,95
Com as férias escolares de julho e as crianças e adolescentes com mais tempo livre para passar em frente ao computador, os pais precisam redobrar o cuidado com as ameaças que podem chegar pela web. "Nas salas de bate-papo e sites de relacionamento, diversos tipos de vírus podem ser transmitidos. Além disso, surgem links para sites de conteúdo impróprio", destaca Fabiano Tricarico, gerente nacional de vendas da Symantec, empresa que desenvolve softwares de segurança na internet. "Muitas pessoas mal intencionadas usam os filhos para roubar dados do computador e informações financeiras dos pais", acrescenta Maurício Paiva, diretor de tecnologia da NetSafe Corp, especializada em segurança da informação.
Mas, como não é possível monitorar os filhos 24 horas por dia, uma das saídas para os pais é usar a tecnologia. Diversos programas antivírus, além de proporcionar a proteção contra a atuação de hackers, spams e roubo de informações, oferecem a opção de restrição de conteúdo pode-se selecionar quais categorias de sites poderão ser acessados nos computadores. E vários navegadores também permitem o bloqueio de endereços eletrônicos. "As técnicas dos aproveitadores são cada vez maiores, então temos que usar as tecnologias mais aperfeiçoadas", recomenda Paiva.
Para os especialistas, a maior ameaça da web é a pedofilia. A curiosidade de muitos adolescentes e a facilidade para se falar com estranhos na internet têm ajudado a agravar o problema. "Eles estão em uma fase de descobertas e o jogo de palavras e incentivos que se faz para invadir a privacidade do jovem hoje é muito grande", analisa Paiva.
De acordo com Tricarico, além de utilizar os softwares de segurança, os pais devem alertar os jovens para, ao navegar na internet, tomarem os mesmos cuidados necessários ao sair de casa. "Não saímos por aí falando com estranhos e divulgando nossos dados pessoais para qualquer um", diz. As conversas constantes e a disciplina também são fundamentais para se evitarem problemas. "É preciso definir regras para o uso da internet e ter um bom diálogo com os filhos."
O diálogo é justamente a opção adotada pela publicitária Maristela Dalla Lasta. A filha dela, Pâmela, de 14 anos, costuma usar a internet só nos fins de semana durante o período escolar. "Mas agora nas férias fico duas ou três horas por dia", conta Pâmela. Por isso mesmo, a mãe aposta na orientação. "Eu sei de tudo que minha filha acessa. Faço questão de sempre conversar francamente com ela, mostrando as razões da minha preocupação." A conversa é estendida também aos amigos da filha, que costumam acessar a internet juntos quando se reúnem em casa. "Ficamos no Orkut, no YouTube e no Miniclip (site de jogos on-line)", conta o estudante Janos Morais, de 15 anos, amigo de Pâmela. "A gente sabe que na internet sempre existem conteúdos indignos, por isso os pais ou responsáveis têm o dever de ficar próximos dos filhos para estabelecer limites e disciplinas", completa Maristela.
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