A economia dos EUA deverá afundar numa recessão mais profunda do que a do segundo semestre de 2008 se o Congresso americano não elevar o atual teto da dívida pública do país, de US$ 14,3 trilhões. Nos cálculos do economista Michael Etllinger, vice-presidente do Centro para o Progresso Americano, o Produto Interno Bruto (PIB) do país sofrerá uma queda de 2,3%, em termos nominais, em agosto e setembro próximos.
Essa retração na produção doméstica compensaria um inevitável cumprimento dos compromissos externos, por parte do governo americano. Porém, causaria um dano catastrófico para a economia dos EUA e do resto do mundo. "Enquanto Barack Obama for o presidente e Tim Geithner, o secretário de Tesouro, os EUA vão honrar sua dívida externa. Eles vão encontrar os recursos para rolar os compromissos de curto prazo e/ou para pagá-los, efetivamente, mesmo com maior sacrifício no âmbito doméstico", afirmou Ettlinger. Segundo ele, não existe "plano B", para o caso de o acordo não ser fechado pelos líderes republicanos e democratas do Congresso até o próximo dia 2 de agosto prazo máximo para suspender os pagamentos do governo federal.
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