A maioria das principais bolsas de valores asiáticas fechou em baixa nesta quarta-feira, com alguns índices regionais atingindo mínimas desde 2009 por temores de que a crise de dívida da Europa possa causar uma crise bancária.
Os problemas da zona do euro --destacados pelo rebaixamento de dois grandes bancos franceses pela Moody's-- derrubaram a moeda do bloco, enquanto os fundos mútuos asiáticos reduziram apostas em divisas regionais para reforçar outras partes de suas carteiras.
A agência de classificação de risco Moody's cortou as notas de crédito do Crédit Agricole e do Société Générale nesta quarta, citando a exposição dos bancos à Grécia.
Os líderes de Grécia, França e Alemanha farão uma teleconferência às 13h (horário de Brasília).
Em Tóquio, o índice Nikkei perdeu 1,14 por cento, para o menor nível de fechamento dos últimos dois anos e meio. Já o índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 2,03 por cento, tendo atingido a mínima em 14 meses, abaixo de patamares vistos durante o período mais volátil de agosto.
Em Hong Kong, o mercado fechou em leve alta de 0,08 por cento, mas atingiu o menor nível desde julho de 2009.
O índice de Seul desabou 3,52 por cento. A bolsa de Taiwan retrocedeu 2,20 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai destoou ao avançar 0,55 por cento. Cingapura subiu 0,37 por cento e Sydney fechou com desvalorização de 1,64 por cento.
-
STF pode liberar aumento salarial automático para juízes, com impacto anual milionário
-
Aliados citam perseguição política e Bolsonaro mais forte após indiciamento da PF
-
Quem é Keir Starmer, socialista que encerrou 14 anos dos conservadores no poder do Reino Unido
-
Censo do aborto: BH terá de divulgar mensalmente procedimentos realizados em hospitais
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião