O iogurte grego surfou na onda de crescimento e sofisticação do consumo dos brasileiros alguns anos atrás. Mas não escapou da recessão.
Cerca de 70% das famílias que compraram esse produto no terceiro trimestre do ano passado deixaram de comprá-lo nos três meses seguintes, segundo a pesquisa Consumer Insights 2015, divulgada nesta segunda-feira (14) pela Kantar Worldpanel, empresa especializada em comportamento de consumo.
De acordo com o levantamento, o produto sumiu das geladeiras de quase 4,3 milhões de domicílios. Descontando o número de pessoas que antes não compravam iogurte grego e passaram a consumi-lo no último trimestre do ano passado, a perda “líquida” foi de 920,5 mil famílias consumidoras.
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Em volume vendido, a queda foi de 5,4%, segundo a Kantar. O gasto com o produto, no entanto, cresceu 3,1%, o que indica que ele ficou mais caro.
“Além do valor [mais alto], as férias também contribuíram para a fuga de lares e redução da intensidade de compra”, disse a Kantar, em nota.
Dentre todos os tipos de iogurtes, o único segmento que cresceu no trimestre foi o de iogurtes líquidos, que têm preço médio mais baixo – 41,5 mil lares brasileiros passaram a consumir o produto, conforme a pesquisa.
Segundo a Consumer Insights, o desempenho de vendas também variou conforme o tamanho da embalagem. “Enquanto o iogurte do tipo light obteve bom desempenho em versões maiores, os de polpa com camada, natural, grego e funcional se saíram melhor nas opções com menos quantidade”, afirmou a Kantar.
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