Electrolux foi a empresa mais recente a anunciar corte de postos no Paraná.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

De 2014 para cá, a indústria recorreu a várias medidas na tentativa de evitar cortes de pessoal. A maioria das empresas adotou, em algum momento, instrumentos como férias coletivas, banco de horas, suspensão de contratos de trabalho (layoff) e redução de jornada e salários. A partir do momento em que ficou claro que a crise não será revertida tão cedo, o setor começou a demitir.

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Em 12 meses até outubro, a indústria cortou 557 mil postos de trabalho no país, o equivalente a 40% de todas as demissões. No Paraná, as fábricas dispensaram 43 mil pessoas no mesmo período, ou 63% das dispensas promovidas por todos os setores.

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Boa parte das empresas cortou algumas dezenas de funcionários, mas em alguns casos a redução de pessoal chegou à casa das centenas. Confira seis demissões em massa promovidas no estado desde o fim de 2014:

CATERPILLAR

A empresa, que produz pás carregadeiras e escavadeiras em Campo Largo, demitiu mais de 200 pessoas a partir de agosto de 2014, segundo o Sindimovec, que representa os trabalhadores.

VOLVO

 

Em dezembro de 2014, a Volvo dispensou 206 funcionários na fábrica da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que produz caminhões, chassis de ônibus, cabines, motores e caixas de câmbio. Em maio de 2015, a empresa fechou acordo com os trabalhadores para não demitir até o fim deste ano.

CNH INDUSTRIAL

 
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Em janeiro de 2015, a fabricante de máquinas agrícolas das marcas Case e New Holland demitiu 270 pessoas de sua fábrica na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

RENAULT

 

Cerca de 470 pessoas aderiram ao programa de demissões voluntárias (PDV) da montadora de carros utilitários de São José dos Pinhais, encerrado em fevereiro.

METAPAR

Subsidiária da Bosch, a Metapar fechou as portas em setembro, deixando 145 pessoas sem emprego. A empresa produzia peças usinadas no bairro Pinheirinho, em Curitiba.

ELECTROLUX

 
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Com duas fábricas em Curitiba, a multinacional de origem sueca cortou 200 postos de trabalho entre março e abril e, na última terça-feira (1.º), demitiu mais 540.