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Crítica ao BNDES é “dor de cotovelo”

O ministro Guido Mantega voltou a defender os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e atribuiu as críticas às destinações das verbas, que beneficiam mais as grandes empresas, à "dor de cotovelo de uma meia dúzia que faz barulho".

"O BNDES é um banco lucrativo. Só os dividendos ao Tesouro já cobrem os subsídios dados ao banco. E, além de tudo, tem uma inadimplência baixa", afirmou, defendendo ainda o fato de o banco acabar privilegiando as grandes empresas. "É normal em qualquer lugar do mundo essa concentração nas grandes empresas. Mas qualquer empresa que apresentar um bom projeto pode ser contemplada com financiamento. O BNDES emprestou R$ 30 bilhões a pequenas e médias empresas e financia mais de 400 mil projetos. É normal que um grupo líder no setor receba mais", disse Mantega.

Segundo o ministro, o banco desempenhou uma função importante na implementação de políticas anticíclicas usadas no combate à crise econômica mundial. De acordo com Mantega, não fosse a atuação do BNDES na concessão de crédito, somada a medidas como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido e programas como o Minha Casa, Minha Vida, o PIB do Brasil poderia ter tido uma retração de 2,5% a 3% no ano passado.

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