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O presidente do Banco Na­­cional de Desen­volvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou que críticas realizadas recentemente em relação à política de concessão de financiamento da instituição, que inclusive foram retratadas em reportagem da revista britânica The Economist, são reflexo de "desinformação" em relação ao papel executado pelo banco para a ampliação de investimentos no país.

"A concessão de financiamentos é realizada mediante avaliações técnicas criteriosas que levam em consideração vários fatores, entre eles a análise de risco, a perspectiva de rentabilidade e a avaliação se o projeto é sustentável", comentou. "Não existe qualquer tipo de discriminação na concessão de financiamento para empresas de diversos setores da economia. Atendemos projetos de vários segmentos produtivos", disse Coutinho, ressaltando inclusive que não há privilégio de escolha em relação ao tamanho das companhias que recebem financiamentos.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, adotou o mesmo tom e disse ontem que aqueles que fazem críticas a respeito da transparência do BNDES estão "mal informados’’. Ela qualificou de "infundada" a crítica da The Economist.

Mantega alegou que o BNDES publica dados mensais sobre o volume de crédito liberado, embora não sejam reveladas as empresas que recebem empréstimos. "É claro que não se pode dizer para quem fizemos empréstimos, nenhum banco faz isso. Mas existe perfeita transparência no BNDES", afirmou, no Rio de Janeiro.

Ele defendeu ainda a atuação do banco ao longo da crise, quando ampliou-se a concessão de crédito para empresas. Ele exaltou o manifesto de entidades empresariais, publicado nesta semana em jornais, que defende a postura do banco.

Sem "favoritos"

Em outra referência ao artigo da Economist, o ministro ressaltou a liberação de crédito para milhares de empresas. Segundo a revista inglesa, o BNDES empresta para "pessoas erradas", entre elas a Petrobras e grandes empresas privadas, criando "favoritos" do governo. "Não é verdade que foi para uma ou duas, como andaram dizendo por a풒, disse.

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