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Siderurgia

CSN avalia separar parte de ativos de mineração e logística

A Companhia Siderúrgica Nacional está avaliando separar do grupo parte de seus ativos de mineração e logística via oferta pública de ações ou parcerias com outros interessados.

Em comunicado divulgado na noite da véspera, a CSN ressalta que "os estudos nesse sentido são preliminares e não há qualquer decisão tomada sobre o assunto".

A mina Casa de Pedra, a qual a CSN considera uma eventual oferta de ações desde pelo menos 2006, faz parte dos ativos de mineração do grupo. Na área de logística, a companhia possui entre outros ativos a ferrovia Transnordestina e o complexo portuário de Sepetiba, no Rio de Janeiro.

Na semana passada, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou que o grupo tem intenção de zerar seu endividamento no curto prazo e comentou que se a empresa se decidir por fazer uma oferta de ações da mina Casa de Pedra ela vai movimentar um valor "muito maior" que 2 bilhões de dólares.

Ainda na ocasião, o executivo comentou que a empresa estava avaliando alternativa de possuir uma frota de navios para transporte de minério de ferro.

A CSN concluiu em outubro do ano passado negociação para venda de 40 por cento da Namisa, produtora de minério de ferro também do grupo, a um consórcio formado por seis empresas japonesas e uma sul-coreana, pelo valor de 3,12 bilhões de dólares.

"A CSN... está constantemente avaliando oportunidades e alternativas de negócios e operações que possam agregar valor a seus negócios", afirma a companhia no comunicado divulgado na noite de segunda-feira.

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