A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) anunciou ontem uma oferta de compra da siderúrgica anglo-holandesa Corus de 4,75 libras por ação (US$ 8,99). Se a oferta for aceita, o preço da aquisição poderá chegar a US$ 8 bilhões. Segundo a CSN, uma fusão entre as duas empresas poderia criar um dos cinco maiores grupos siderúrgicos do mundo, com faturamento anual de US$ 25 bilhões. Seria também o segundo maior negócio da siderurgia mundial neste ano, atrás apenas da fusão entre a Mittal e a européia Arcelor, que criou a maior empresa do setor.
A CSN acredita que a fusão é interessante para as duas empresas porque a Corus poderia utilizar o minério de ferro produzido pela CSN na mina de Casa de Pedra. Já a CSN poderia utilizar a rede de comercialização da Corus na Europa para aumentar suas exportações de aço."Juntas as duas empresas podem aumentar de tamanho e elevar muito a rentabilidade", disse o presidente do conselho de administração e diretor-executivo da CSN, Benjamin Steinbruch. "O grupo resultante da união se tornaria um líder no mercado global de siderurgia, totalmente auto-suficiente em minério de ferro, e posicionado para se beneficiar da consolidação em andamento no setor", disse. A CSN informou que planeja financiar a aquisição da Corus com o próprio caixa e com um empréstimo junto a um grupo de bancos, entre eles o Barclays, o Goldman Sachs Credit Partners e o BNP Paribas.
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