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Logística

VLI quer aumentar ganho de eficiência em parceria com startups do Cubo Itaú

Espaço de trabalho do Cubo Itaú, na Vila Olímpia, em São Paulo.
Espaço de trabalho do Cubo Itaú, na Vila Olímpia, em São Paulo. (Foto: Celso Doni/Divulgação Cubo Itaú)

A logística é um das principais entraves da economia brasileira. Estimativas da Fundação Dom Cabral apontam que seria necessário investir R$ 300 bilhões em infraestrutura em até 15 anos para reduzir a dependência do país com o transporte rodoviário. Mas para o setor evoluir com solidez, também precisa apostar em inovação. Com essa proposta, o Cubo Itaú, maior hub de fomento ao empreendedorismo da América Latina, tornou-se parceiro da VLI, companhia de logística que integra terminais, ferrovias e portos, e que nasceu da integração dos ativos de carga geral da Vale em 2010.

O objetivo da parceria é gerar negócios e contribuir para o crescimento do setor, promovendo a troca de conhecimento entre os empreendedores que já atuam no Cubo. Para a VLI, o projeto também tem potencial para modernizar e alavancar três eixos centrais da companhia: a experiência dos clientes, a eficiência das operações e a eficácia dos processos internos.

“Ainda existem processos tradicionais na logística e, por isso, vemos muito potencial nessa parceria. Trabalharemos em busca de um avanço tecnológico que traga benefícios tanto para o setor quanto para o desenvolvimento das empresas que nos ajudem a encontrar essas soluções”, afirma Vanderlei Marques, gerente-geral de operações multimodais da VLI.

De acordo com Pedro Prates, head de corporates e operações do Cubo Itáu, existem cerca de 50 startups relevantes no mercado brasileiro que podem ajudar a resolver os principais problemas da logística no Brasil. Nos corredores do hub, passam mais de 1 mil residentes de startups, investidores, grandes empresários, universitários e visitantes. Ao todo, cerca de 2 mil pessoas são conectadas diariamente. “A VLI vai compartilhar os gargalos da logística, enquanto as startups poderão sugerir soluções para esses problemas”, explica.

O gerente-geral de operações da VLI afirma que, como a parceria com o Cubo é recente, ainda não houve tempo para selecionar as startups que participarão do projeto. No entanto, Marques adianta que “está olhando com cuidado para tudo que está sendo construído”. “Há grandes potenciais de negócios dentro do Cubo. No entanto, também queremos trazer para cá as startups focadas em logística que já conhecemos. Temos mais de 10 jovens empresas com projetos em desenvolvimento neste momento”, revela o executivo.

E em uma sociedade em transformação, os negócios têm de estar em constante mudança também, acrescenta Prates. “As empresas tradicionais precisam se reinventar para permanecer no mercado. O cliente mudou e a excelência no serviço e no produto, por exemplo, se tornaram mandatórios.”

Na semana passada, a e VLI ficou em terceiro lugar no segmento "Transporte e Logística", entre as 150 empresas mais inovadoras do país, segundo levantamento do jornal Valor Econômico e a consultoria estratégica da PwC Strategy&.

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