Ranking
Brasil vai mal em competitividade
Folhapress
O Brasil segue como um dos países que oferece menor competitividade às suas empresas em 2014, segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado ontem. De acordo com o trabalho, a economia brasileira está à frente apenas da argentina em relação aos fatores que influenciam à capacidade de competição das empresas no mercado. Para a comparação foram selecionados 14 países considerados concorrentes do Brasil.
O ranking foi montado a partir da análise da qualidade da infraestrutura e da educação de cada país, do custo e da disponibilidade de mão de obra doméstica, do peso dos impostos, do custo do capital para as empresas, do ambiente macro e microeconômico e do nível de tecnologia e inovação das nações. O cruzamento dos indicadores levou o Brasil ao penúltimo lugar na lista pela quarta vez consecutiva.
O desempenho do país poderia ser pior não fosse a grande quantidade de trabalhadores disponíveis no mercado. Neste quesito, o país perde apenas para a China e para o México, onde há ainda mais gente disposta a trabalhar.
Onde o país vai pior é no quesito disponibilidade e custo de capital. O estudo nota que Brasil tem a taxa de juros real de curto prazo mais alta entre os países analisados.
Mundo Tecnológico
A presença crescente da tecnologia nas empresas e na vida das pessoas pode render grandes oportunidades. Segundo Thiago Alves, da Ideia no Ar, é um nicho ainda pouco explorado no Brasil, mas muito bem sucedido em outros países, com o aumento exponencial de vendas de notebooks e tablets. "O serviço para ser eficiente tem que estar à disposição no momento em que a pessoa precisa, não tem como ser altamente competitivo se não tiver presença no mundo digital", diz Allan Costa, da Curitiba Angels.
Muito mais do que ousadia, o perfil empreendedor exige um olhar inédito sobre as coisas corriqueiras da vida. Quando nos deparamos com soluções simples como um abridor de sachês de catchup, a reação é: "como eu nunca pensei nisso antes?"
INFOGRÁFICO: Confira como identificar novas oportunidades de negócios no cotidiano
Quem começou o ano inspirado para investir em uma nova ideia pode desenvolver hábitos que ajudam a identificar tendências e navegar no que os empreendedores chamam de oceano azul um mercado vasto de oportunidades e de concorrência irrelevante.
A primeira fonte de inspiração pode vir do próprio empreendedor. Ficar atento a necessidades que ele mesmo tem, mas nunca percebeu pode ser o primeiro passo.
Segundo Allan Costa, fundador do grupo de investidores anjo Curitiba Angels, o mesmo olhar pode ser aplicado a atividades feitas da mesma forma há anos. "Quando questionamos hábitos e pensamos em soluções para melhorá-los, podem surgir grandes negócios", afirma ele, que apadrinhou a startup curitibana Contabilizei, criadora de uma nova forma de fazer contabilidade nas empresas.
Além disso, tendências sociodemográficas e de comportamento, que podem ser observadas no dia a dia e comprovadas por estatísticas, também são uma grande fonte de oportunidades. Como, por exemplo, o aumento da população de terceira idade, o crescimento da classe C e as necessidades coletivas nas grandes cidades, como transporte, saúde e segurança.
"Precisamos usar a nosso favor a grande avalanche de informações que a internet nos dá, não há mais lugar para aleatoriedades", diz a presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Gina Paladino.
Público segmentado
Contudo, diante de tamanha vastidão de informações, é preciso encontrar um nicho e garantir maior assertividade. Cada vez mais as empresas bem sucedidas são aquelas que apostam em um público segmentado, oferecendo produtos especializados. "Focar em um nicho é a melhor alternativa para novos empreendedores, só assim é possível oferecer diferencial e se sobressair", explica Thiago Alves, cofundador da Ideia no Ar, empresa que assessora o lançamento de startups de web e mobile.
Foi o que fizeram os sócios Breno Pessoni e Luciano Rigolin de Almeida, fundadores da Abante, especializada em desenvolvimento de software. Ao criarem um software que facilita a adequação a uma norma técnica específica, a dupla descobriu uma nova oportunidade de negócio, que, além de segmentada, adapta à indústria a utilização de tablets e smartphones.
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