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Inflação

Curitiba e região têm menor IPCA-15 do mês, diz IBGE

Curitiba e região metropolitana tiveram a menor variação na prévia da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), referente ao período entre 13 de setembro e 11 de outubro, entre todas as áreas pesquisadas. Com avanço de 0,38%, a variação na capital e região teve um índice equivalente à metade da média nacional, de 0,65%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (19).

O setor de cereais, leguminosas e oleaginosas foi o que mais puxou os preços na capital paranaense, com uma média de 9,96% de aumento. Nessa divisão está a batata (24,15%), que foi o produto com a maior inflação registrada na primeira quinzena de outubro. O segmento de roupa feminina também teve aumento (3,7%), seguido por consertos e manutenção (3,46%) e panificados (2,84%).

Na outra ponta, em Curitiba e região, hortaliças e verduras ficaram 7,42% mais baratos. A cotação do tomate, por exemplo, regrediu 9,91%. A alface teve queda de 9,77%, o repolho caiu 3,27% e a banana ficou 2,68% mais barata. Outros setores que registraram queda foram os de produtos farmacêuticos (-0,93%), TV, som e informática (-0,91%) e veículo próprio (-0,85%).

No acumulado da inflação desde janeiro deste ano, o setor de tubérculos, raízes e legumes tem maior aumento (64,55%). Nesta comparação, a batata já está 73,29% mais cara, seguida pelo tomate, que teve uma elevação de 66,15% do preço no mesmo período.

Entre os produtos com o menor preço, destaca-se o jornal diário, com queda de 29,29% desde janeiro. Os televisores regrediram 15,56% em seus preços. Também acompanham a tendência de queda os automóveis usados (12,86%). Na média, o setor que fechou com maior queda foi o de cama, mesa e banho (-10,24%).

IPCA-15 nacional sobe 0,65%

A média do IPCA-15 nacional fechou em 0,65%, consolidando o acumulado do ano na casa dos 4,49%. O índice é menor do que o apresentado no mesmo período de 2011, quando a soma da inflação era de 5,48%. Já quando o período dos últimos 12 meses é analisado, o acumulado fica em 5,56%.

Os alimentos (1,56%), no plano nacional, foram os produtos que mais puxaram a alta. Batata-inglesa (19,23%), farinha de mandioca (12,52%), arroz (11,91%) e cebola (9,97%) tiveram as maiores altas individuais. A elevação no custo da habitação (0,72%) também teve responsabilidade na média final obtida pelo Brasil.

Entre os estados com maiores altas estão Goiânia (1,21%), Belém (0,9%), Fortaleza (0,88%) e Salvador (0,76%). Curitiba (0,47%) teve a menor variação, seguida por Brasília (0,53%), Rio de Janeiro (0,54%) e Porto Alegre (0,58%).

Metodologia

Os dados para o fechamento do IPCA-15 foram coletados entre 13 de setembro a 11 de outubro, e comparados com as cotações do período de 14 de agosto a 12 de setembro. O indicador leva em consideração famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, com abrangência nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

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