As regiões metropolitanas de Curitiba e Rio de Janeiro já acumulam aumentos de preços superiores a 10% nos 12 meses até julho, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), anunciado nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outras quatro regiões sustentam avanços acima de 9% no período, enquanto a inflação média do país neste horizonte está em 9,25% – a mais elevada desde dezembro de 2003.
A região metropolitana de Curitiba foi a primeira a ultrapassar a barreira de dois dígitos, já no IPCA de junho, divulgado no início deste mês. Com o resultado da prévia da inflação oficial anunciado hoje, a inflação da região avançou um pouco mais e está agora com alta de 10,73% nos 12 meses até julho.
Os dados das tabelas do IBGE mostram que os aumentos de tarifas de ônibus e energia foram muito mais salgados na região metropolitana de Curitiba no último ano, o que contribui para que ela esteja na liderança das 11 regiões investigadas no IPCA-15.
A novidade agora é a inflação do Rio, que atingiu 10,04% nos 12 meses até julho, apontou hoje o IBGE. A região metropolitana responde por 12,46% do índice nacional, atrás apenas de São Paulo, cujo peso corresponde a quase um terço do IPCA-15.
Outras quatro regiões sustentam inflação acima de 9% nos 12 meses até julho, segundo o IBGE: Porto Alegre (9,76%), São Paulo (9,43%), Goiânia (9,65%) e Belém (9,15%). Cinco regiões mantêm inflação abaixo da média nacional: Recife (8,57%), Salvador (8,15%), Belo Horizonte (7,86%), Fortaleza (8,89%) e Brasília (8,07%).