IPCA nacional sobe 0,03%

Na média do Brasil, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial e referência do sistema de metas do governo, registrou alta de 0,03%, abaixo dos 0,26% apurados em junho. Com o resultado, a taxa acumulada de janeiro a julho ficou em 3,18%. Já a inflação em 12 meses somou uma variação positiva de 6,27%, abaixo do teto da meta do governo (6,5%).

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Para Dilma, inflação está controle

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (7), em entrevista a rádio em Varginha (MG), que a inflação está em queda e que há indicação de estabilidade. Ela queixou-se do que chamou de "estardalhaço" de que o governo tinha "perdido o controle", o que teria gerado alta dos preços. "[Os dados do IPCA] mostram uma inflação bastante sob controle (...) A inflação vem sistematicamente caindo", disse a presidente, em Varginha, onde cumpriu agenda oficial.

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O reajuste de 8,8% na tarifa de energia elétrica da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) puxou a inflação oficial de Curitiba e região metropolitana e fez o índice subir 0,48% em julho, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento nos preços é o maior entre todas as 11 capitais pesquisadas. O dado faz parte da pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, e foi divulgado nesta quarta-feira (7).

Também ajudaram a puxar a alta na capital paranaense os setores de alimentos (0,15%), a gasolina (1,03%) e o etanol (0,9%). Dos dez grupos pesquisados, oito tiveram reajuste de preços e contribuíram para aumentar a inflação. As duas únicas divisões com redução de custo foram transportes (-0,18%) e comunicação (-0,05%).

No acumulado do ano, Curitiba tem a quarta menor inflação entre as capitais, com 2,91%. Apenas transportes (-1,44%), dos dez itens, ainda tem índice acumulado negativo nos sete primeiros meses de 2013. As maiores altas na inflação ficam com artigos de residência (6,9%), educação (6,68%), saúde e cuidados pessoais (5,46%) e alimentação (4,93%).

Nos últimos 12 meses, a capital paranaense acumula inflação de 6,23% e fica no centro da média entre as capitais. Nessa comparação, os maiores índices de inflação são registrados em Fortaleza (8,18%), Belém (7,91) e Recife (7,48%). Os menores foram registrados em Porto Alegre (5,51%), Brasília (5,81%) e Goiânia (5,82%).

INPC

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – que também serve como base para o reajuste de preços – em Curitiba também foi o maior do país, com alta de 0,41%. O estudo do IBGE aponta a conta de energia como vilã para o aumento e aponta a alta dos Alimentos (0,19%), gasolina (1,03%) e etanol (0,90%) como setores complementares para puxar o índice.

Custos com empregados domésticos têm maior impacto sobre a inflação

O custo com empregados domésticos teve alta de 1,45% em julho, com aumento acumulado de 11,41% em 12 meses, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Foi o maior impacto positivo (0,056 ponto percentual) sobre o IPCA de julho, que teve alta de 0,03%.

"A oferta de empregados domésticos está muito reduzida com as profissionais procurando outras atividades", afirma Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índices de preços do IBGE. Eulina diz também que muitos empregadores aumentaram os salários dos profissionais, como forma de retê-los. A nova legislação da categoria, diz, também valorizou as faxineiras.

Outras pressões sobre a inflação ocorreram do leite (alta de 5,06% em julho), aluguel (0,83%) e lanche (1,24%). Na outra ponta, ajudaram a abrandar a inflação no mês passado os ônibus urbanos (-3,32%), após a revogação das tarifas, o tomate (-27,25%), a cebola (-10,90%), o feijão carioca (-4,96%) e a batata inglesa (-4,87%).

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Alimentos Ajudaram

Após período de maior pressão sobre os preços de alimentos e com a revogação do aumento das passagens de ônibus em diversas capitais, o ritmo de alta da inflação em julho caiu e o acumulado em 12 meses voltou a ficar dentro da meta estipulada pelo governo para o ano.Ao marcar 0,03% em julho, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) -índice oficial e referência do sistema de metas do governo- ficou bem abaixo dos 0,26% apurados em junho e registrou a menor a variação desde julho de 2010.

Com o resultado, a taxa acumulada de janeiro a julho ficou em 3,18%. Já a inflação em 12 meses continua acima dos 6%, com variação positiva de 6,27%.Apesar disso, voltou a ficar abaixo do teto da meta do governo (6,5%). Neste ano, o teto foi estourado em março (6,59%) e em junho (6,7%). "Basicamente dois grupos, importantes nas rendas das famílias, ajudaram muito a conter a inflação: os alimentos e os transportes", afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dois grupos têm juntos peso de 43,8% sobre o índice, sendo as despesas mais importantes no orçamento das famílias.Segundo o IBGE, o grupo Alimentação e Bebidas registrou deflação de 0,33% -o que não ocorria desde julho de 2011, quando apresentou queda de 0,34%.De acordo com Eulina, esse movimento ocorre com a "safra muito grande" deste ano, o que ajuda a reduzir a pressão sobre o preço dos alimentos.Para visualizar este conteúdo é preciso atualizar a versão do seu plugin Flash Player.

Transporte

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A revogação do aumento das passagens de ônibus em diversas capitais, após as manifestações que ocorreram no país, també contribuíram e o grupo dos Transportes teve queda de 0,66%. As tarifas dos ônibus urbanos ficaram 3,32% mais baratas e lideraram a relação dos impactos para baixo, com -0,09 ponto percentual.

O IPCA é pesquisado mensalmente em nove regiões metropolitanas e duas capitais do país (Brasília e Goiânia) para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos.