Para manter um empregado doméstico em casa pagando um salário mínimo líquido por mês, o empregador de Curitiba desembolsa anualmente R$ 17.851,56, o segundo maior custo entre as 27 capitais brasileiras, atrás apenas de Porto Alegre, onde os gastos chegam a R$ 18.212,76. Os dados fazem parte de um levantamento da Lalabee, empresa que faz a gestão de trabalhadores domésticos.
Confira o ranking :
1 Porto Alegre (RS) – R$ 18.212,76
2 Curitiba (PR) – R$ 17.851,56
3 São Paulo (SP) – R$ 16.650,36
4 Rio de Janeiro (RJ) – R$ 16.102,80
5 Florianópolis (SC ) – R$ 15.299,52
6 Goiânia (GO) – R$ 14.620,68
7 Belo Horizonte (MG) – R$ 14.523,84
8 Cuiabá (MT) – R$ 14.523,84
9 Brasília (DF) – R$ 14.475,48
10 Campo Grande (MS) – R$ 14.475,48
11 Salvador (BA) – R$ 14.475,48
12 Manaus (AM) – R$ 14.475,48
13 Boa Vista (RR) – R$ 14.378,64
14 Aracaju (SE) – R$ 14.330,28
15 Porto Velho (RO) – R$ 14.281,92
16 Maceió (AL) – R$ 14.233,44
17 Palmas (TO) – R$ 14.233,44
18 Teresina (PI) – R$ 14.233,44
19 Recife (PE) – R$ 14.209,3
20 Rio Branco (AC) – R$ 14.209,32
21 João Pessoa (PB) – R$ 14.209,32
22 Belém (PA) – R$ 14.185,08
23 Fortaleza (CE) – R$ 14.185,08
24 São Luís (MA) – R$ 14.185,08
25 Vitória (ES) – R$ 14.185,08
26 Natal (RN) – R$ 14.160,84
27 Macapá (AP) – R$ 14.039,88
Enquanto um empregador em Curitiba precisa desembolsar pelo menos R$ 17.851,56 por ano, o segundo orçamento mais elevado do país hoje, no outro extremo está Macapá (AP), com custo de R$ 14.039,88. A diferença de custo para manter uma empregada doméstica pode chegar a R$ 4 mil por ano entre as diferentes capitais brasileiras.
Um dos fatores que explicam a diferença de gastos com trabalhadores domésticos entre as 27 capitais analisadas, incluindo Brasília, no Distrito Federal, é o salário mínimo – cinco estados possuem pisos regionais acima do mínimo nacional. No Paraná, o mínimo regional para a categoria doméstica é de R$ 983,40, contra o piso nacional de R$ 788 mensais.
Outro aspecto é o custo do transporte. De dezembro pra cá, 15 capitais reajustaram as tarifas de ônibus, incluindo Curitiba. O valor da passagem na capital saltou de R$ 2,85 para R$ 3,15 para quem paga com o cartão transporte, e R$ 3,30 para o pagamento em dinheiro. Embora a empregada doméstica devidamente registrada não sinta o preço do reajuste das passagens para ir e voltar do trabalho, já que o vale-transporte é geralmente descontado em 6% sobre o salário, os empregadores aumentam seus custos para manter a doméstica.
Gasto maior
O cálculo considera o pagamento de um salário mínimo mensal para uma jornada regular de trabalho de 44 horas semanais, além de duas passagens de ônibus por dia com descontos de 6% sobre o Vale Transporte, incluindo ainda o pagamento de INSS. Todos os custos são estipulados com provisionamento de férias e 13º salário. Não foram incluídas no custo, por exemplo, as horas extras regulares nem horas extras feitas aos domingos e feriados, que tendem a elevar os gastos do empregador.
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