Curitiba teve o menor avanço da inflação entre as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a formação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que ficou em 0,39% em agosto e acumula alta de 5,37% de alta nos últimos 12 meses. Na capital paranaense, o avanço no mês foi de 0,23%.
A cidade registrou queda de 1% na energia elétrica e de 3,87% nos preços dos serviços de cabeleireiro. A coleta dos dados foi feita entre 14 de julho a 13 de agosto.
A região metropolitana de Fortaleza, por outro lado, registrou no mês de agosto o maior índice de inflação, de 0,69%. Em Fortaleza, as principais influências partiram de alimentos (1,5%), energia elétrica (1,35%) e gasolina (3,94%).
Em São Paulo, o índice foi de 0,37%; no Rio de Janeiro, de 0 46%; Goiânia, de 0,48%; Salvador, de 0,44%; Belo Horizonte, de 0 43%; Recife, de 0,41%; Brasília, de 0,41%; Porto Alegre, de 0 33%; e Belém, de 0,26%.
O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença está no período de coleta dos preços.
Transportes puxa alta nacional
Segundo o IBGE, o grupo transportes foi o principal componente do índice a influenciar na alta de julho para agosto. Da queda de 0,59% em julho, foi para zero em agosto, o que é atribuído, principalmente, aos itens automóvel novo (de -2,47% para 0,04%), ônibus interestadual (de 1,49% para 3,40%), seguro de veículos (de -0,33% para 0,96%) e automóvel usado (de -2,45% para -0,15%).
Também em alta o grupo despesas com saúde e cuidados pessoais, passou de 0,37% em julho para 0,52% em agosto, pressionado pelos resultados dos remédios (de 0,07% para 0,52%) e dos artigos de higiene pessoal (de 0,30% para 0,55%).
