Raio-x
- O botão Curtir é a principal maneira de interação do usuário do Facebook. Isso quer dizer que tem mais gente curtindo do que comentando, mandando mensagens ou atualizando o status.
- A pessoa que curte tem duas vezes mais amigos do que a pessoa que não curte.
- Adeptos da curtição clicam cinco vezes mais em links que levam para sites fora do Facebook do que os usuários normais.
- A média de idade de quem curte links de notícias nos EUA é de 34 vinte a menos que a média de idade de assinantes de jornal.
Negócios
Warner aluga e vende filmes pela rede
A Warner Bros está oferecendo aluguel e venda de filmes pelo Facebook, abrindo uma nova fonte de receita para a rede social. A iniciativa também sinaliza um novo nicho de competição para as empresas de entretenimento on-line. De acordo com a Warner, os consumidores podem pagar com créditos do Facebook, que são uma espécie de moeda já usada em jogos no site. O Facebook, que fatura principalmente com anúncios on-line, tem 30% da receita proveniente de vendas no site feitas por terceiros que utilizam os créditos. O serviço dos filmes será oferecido, inicialmente, nos Estados Unidos.
Para curtir tudo
Quem usa Firefox pode curtir uma página mesmo que ela ainda não tenha o botão do joinha. Entre no Userscripts.org e procure por Facebook Like. Aí tem o link para download da extensão. Ele cria um botão de Curtir logo embaixo da barra do navegador. Com ele, dá para curtir qualquer página da internet.
Para não curtir
Quem usa Firefox ou Chrome pode baixar uma extensão que cria o botão "Não Curti". Procure, no Facebook, por FBDislike. Clique em Informações. Lá tem os links para o download. Então é só sair não curtindo por aí. Seus amigos que tiverem a extensão virão o que você não curtiu e você virá o que eles não curtiram.
É o gesto mínimo. O polegar levantado, os outros dedos fechados. Feito o sinal, não sobram dúvidas. O "joinha", em toda sua simplicidade, virou a partícula elementar da autopublicação.
Uma das grandes discussões no início da chamada web 2.0 era se, no futuro, qualquer um seria produtor de conteúdo. Mas poucos se dispõem a participar da internet de forma ativa. Assim, aquele que não tem Twitter, nem blog, nem Tumblr, que não sobe vídeos no YouTube e não recomenda leituras no Google Reader, ele não publica nada. É um mero leitor passivo, acompanhando a era da autopublicação do lado de fora.
Até o Facebook. A rede social reduziu a autopublicação a sua unidade mais básica, o que une Twitter, YouTube, Flickr e Tumblr Todos terminam no botão "publicar". O Feice concentrou-se apenas neste gesto, o mínimo de interação possível entre homem e máquina, o clique no mouse que ativa um link. E transformou o botão de publicar em um ato amigável, próprio de uma rede de "amigos". Assim nascia o botão "curtir".
Pegou
Primeiro, o botão era restrito às publicações dentro do Facebook. Alguém indica um link e, em vez de escrever "legal" no comentário, basta apertar o polegar para cima. A grande sacada de Mark Zuckerberg foi despregar o botão de sua rede espalhando-o por toda a internet, hoje coalhada pelos "joinhas".
Isso aumentou o tráfego de dados dentro da rede e fora dela quase todos os sites que incluíram a função em sua programação tiveram representativos aumentos de audiência.
Mas o domínio da curtição está só em seus primeiros dias. A novidade da última semana foi a transformação de outro botão, o "Compartilhar" que está prestes a virar apenas "Curtir". E quando você curte alguma coisa fora do Facebook ela é automaticamente postada no seu mural, abrindo inclusive a possibilidade de comentários - coisa que o Curtir atual não permite.
Com isso, ninguém mais curte em silêncio. Basta clicar no botão e a curtição é dividida com amigos automaticamente. Alguma dúvida de que isso aumentará ainda mais a audiência de sites, fora a do próprio Facebook?
Como curtir
É uma ideia quase besta de tão simples, que aproveita da quase passividade de quem está navegando para torná-lo agente ativo do grande jogo que é a internet hoje. Mas é preciso saber curtir.
Pega mal curtir o que você publicou. Também não é legal ser serial liker e sair curtindo tudo por aí. É preciso dar valor a seu joinha. Curtir notícia ruim é esquisito. Curtir quando alguém muda o status de casado para solteiro, então, é grosseria pura.
São apenas algumas dicas desta etiqueta virtual que estamos aprendendo a usar. E curtir.
55 mil cliques para Beast
Falando em curtir, a recém-criada página do cachorro Beast já ganhou mais de 55 mil cliques no botão "Curtir". Por trás do "sucesso" do cãozinho está seu dono, o diretor-executivo e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg. Na página criada por Zuckerberg há fotos do cachorro, um puli branco, raça que tem origem na Hungria, e também da namorada do executivo, Priscilla Chan. Nos interesses pessoais de Beast, estão enumerados "afagar, amar e comer". O que se comenta na imprensa internacional é que o perfil é uma tentativa de Zuckerberg de reverter a imagem pouco simpática do criador do Facebook criada pelo filme A Rede Social. No longa, que conta a história da criação do site, Zuckerberg é mostrado como um jovem controverso, que se aproveita da ideia de terceiros.
Quer curtir também? O endereço é http://facebook.com/beast.the.dog.
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