Os supermercados brasileiros estão adotando ou acelerando projetos de eficiência energética após os aumentos das contas de eletricidade desde o fim do ano passado, que já afetaram os resultados do primeiro trimestre.
Estimativas de associações do setor indicam que os custos com energia elétrica passaram a ser a segunda maior despesa em algumas redes supermercadistas, superando aluguel e só atrás da folha de pagamento.
Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBCV), a conta de energia elétrica das redes subiu até 40% desde o fim de ano passado.
“Como essa despesa chega a representar 1% do faturamento do supermercado, um aumento de até 40% tem impacto de 0,4%”, disse o presidente da SBCV, Eduardo Terra. “Isso é monstruoso”, completou.
No varejo, os supermercados são os que mais consomem energia, já que, além de computadores, iluminação e ar condicionado, vendem produtos refrigerados, que demandam muita energia.