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Tablet

Customizado para o brasileiro, Ypy, da Positivo, chega às lojas

Os dois modelos que serão lançados pela Positivo: de 7 e 10 polegadas | Divulgação
Os dois modelos que serão lançados pela Positivo: de 7 e 10 polegadas (Foto: Divulgação)

A Positivo Informática quer continuar tendo os desktops e notebooks – segmentos em que é líder no mercado nacional – como os principais produtos da marca. Mas a empresa curitibana de tecnologia quer fazer do Ypy – seu primeiro tablet – a "segunda compra" dos consumidores brasileiros.

Para isso a empresa aposta no crescimento do uso desses aparelhos. Segundo levantamento da consultoria IDC, atualmente um tablet é vendido para cada 19 notebooks. Em 2015 essa proporção será de 4 notes para cada tablet. "Não acre­­ditamos que se trata de um produto da moda", diz o presidente da Positivo Informática, Hélio Rotenberg, em entrevista, concedida por e-mail.

Segundo o executivo, a primeira compra do consumidor brasileiro deve continuar sendo de um desktop ou de um notebook, pelo conforto de um teclado e um mouse ou do touchpad. "O netbook também é muito vendido no Brasil como primeiro computador portátil. Acreditamos que a máquina de primeira compra não deve ser substituída por um tablet, mas a segunda pode ser", aponta Rotenberg.

Ele pondera que o tablet é feito mais para consumir do que para produzir conteúdo e que isso deve ser levado em conta pelo consumidor no mo­­mento da compra. "Em todas as pesquisas que fizemos para entender qual seria o comportamento do consumidor com relação aos tablets, por quase dois anos, vimos que em todas as classes sociais a resposta foi uma só: depois que a pessoa usufrui do produto e entende o seu funcionamento se pergunta como conseguiu até ho­­je viver sem um tablet. A nossa expectativa é que esse dispositivo tenha che­­gado pa­­ra ficar", diz Rotenberg.

A Positivo não revela o quanto investiu individualmente na criação e lançamento do Ypy, mas in­­forma que aplicou R$ 62,6 mi­­lhões em pesquisa e desenvolvimento nos últimos dois anos. "O mercado de tablets ainda é incipiente no Brasil. Porém, sabemos que os brasileiros são mui­­to receptivos à ino­­vação. Há um enor­­me potencial de atingir um grande pú­­blico com tablets", avalia. A empresa também não abre o número de unidades do dispositivo produzidas para o lançamento, mas garante que o varejo está "bem abastecido" para realizar as vendas de fim de ano.

Tablets educacionais

A Positivo Informática não descarta o desenvolvimento do Ypy como produto educacional, para ser usado nas salas de aula. Se­­gundo Rotenberg, além do hardware e do ecossistema já criado para o tablet, a empresa tem o know-how para ofertar conteúdos específicos para educação, capacitação de professores e acom­­panhamento pedagógico para toda a rede de ensino.

"Nascemos com vocação para a Educação, que é base de negócios do Grupo Positivo, do qual a Positivo Informática originou-se. Entendemos que o tablet po­­de ser usado nas escolas e estamos preparados para atender a esta demanda, seja da iniciativa pública ou privada", diz.

Ações

As ações da Positivo Informática acumulam queda de 42% desde o início do ano. A desvalorização é uma resposta do mercado à queda no lucro líquido da em­­presa. Nos últimos 12 meses, a queda acumulada chega a 67%. A concorrência de preços praticada pelas multinacionais, a alta de insumos e o aumento dos custos das vendas também tiveram impacto no resultado.

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