A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou um pedido do grupo BTG Pactual de recomprar até 41% de suas units em circulação para segurar a queda de preços dos papéis causada pela prisão do ex-controlador e fundador da instituição financeira André Esteves no fim do mês passado.
O limite de recompra previsto pelas normas da CVM é de 10%.
O regulador dos mercados de capitais disse em decisão publicada em seu site e datada de sexta-feira que a proposta feita pelos administradores do BTG Pactual um dia após a prisão de Esteves poderia reduzir drasticamente o número de ações do banco negociadas na BM&FBovespa.
Sob o plano, o BTG Pactual anunciou um programa de recompra de até 10% de suas units que poderia ser ampliado para 41% caso a queda dos papéis continuasse por um período mais longo.
As units são uma mistura de ações com e sem direito a voto no banco de investimento e em sua divisão de private equity.
A CVM disse que a recompra de mais de duas em cada cinco units em circulação poderia “aumentar o risco de negociação” para o ativo e poderia levar à “criação de condições artificiais de mercado por atuação dos requerentes”.
Desde a prisão de Esteves em 25 de novembro, as units caíram 57%.
Os papéis subiram quase 14% na sexta-feira, segundo dia de ganhos desde a prisão do bilionário, que era o porta-voz do banco desde sua criação seis anos atrás.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast