A forte oscilação das ações da MMX nos últimos dias, empresa de mineração do empresário Eike Batista, levou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a pedir esclarecimentos à empresa. Em comunicado enviado nesta terça-feira (20) à CVM, a MMX informou que desconhece a causa exata das oscilações, mas lembrou que a empresa encontra-se "em processo de avaliação de oportunidades de negócio na busca de maior valor agregado para seus acionistas".
Em teleconferência na semana passada, a MMX informou que pode vender seu projeto de minério de ferro em Corumbá (MS) separado dos projetos de Serra Azul e Porto Sudeste, estes últimos previstos para serem vendidos juntos, devido à sinergia dos empreendimentos.
Especulações na mídia citam prováveis interessados na compra do Porto Sudeste/Serra Azul, como Vale, CSN, ArcelorMittal e Gerdau. A Gerdau e a Vale já negaram o interesse e as outras empresas não comentam o assunto. Segundo o comunicado da MMX, "neste momento não há qualquer documento vinculante ou negócio consumado objeto de divulgação mandatória".
De acordo com o questionamento da CVM, as ações da MMX tiveram aumento de negócios e da quantidade negociada entre 6 e 19 de agosto. Os papéis oscilaram de altas de 11% a quedas de 6%, elevando a cotação de R$ 1,73 em 6 de agosto a R$ 2,34 nesta segunda.
A empresa divulgou o resultado referente ao segundo trimestre no dia 14 e realizou teleconferência com o mercado no dia 15. No segundo trimestre, a MMX teve prejuízo de R$ 441,529 milhões, contra prejuízo líquido de R$ 392,298 milhões obtidos no mesmo período de 2012.
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