Um indicador econômico fraco nos Estados Unidos agravou o clima negativo que impera nos mercados, onde a crise da zona do euro segue limitando o apetite por risco.
O Federal Reserve Bank da Filadélfia informou que o índice que mede a atividade industrial despencou: saiu de 8,5 pontos em abril para -5,8 em maio, contrariando a previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, de alta para 9,3 pontos.
A divulgação do índice empurrou os mercados um pouco mais para o terreno negativo. O dado, portanto, alimentou o pessimismo que marca os negócios em meio às incertezas com a situação da Grécia e com o potencial contágio dessa crise.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, começou mais um dia tentando uma recuperação, sem resultados duradouros. Por volta das 14h20, o índice caía 1,33%, para 55.146 pontos, com giro de R$ 4,115 bilhões.
Em Wall Street, o índice Dow Jones cai 0,38%, o S&P recua 0,60% e o Nasdaq, termômetro das empresas de tecnologia, perde 074%.
Na Europa as Bolsas fecharam com fortes perdas. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, teve queda de 1,05%, aos 982 pontos, seu menor nível no encerramento em cinco meses.
No mercado de câmbio, o dólar tem um pregão de baixo volume de negócios, arrisca um alívio e opera ligeiramente abaixo da linha de R$ 2,00.
O quadro externo não é dos melhores, mas o câmbio local passa por cima dessa influência e o dólar tem um ajuste de baixa. A moeda americana caía 0,44%, a R$ 1,9930 na venda. Antes disso, a divisa chegou a operar em alta indo a R$ 2,008.
No entanto, o baixo volume do dia, pouco mais de US$ 400 milhões no interbancário, tira expressividade do movimento. Vendas também na Bolsa de Mercadorias e Futuros, onde o dólar para junho perdia 0,44%, a R$ 1,998.