As bolsas europeias caíram nesta segunda-feira diante dos fracos dados econômicos vindos dos Estados Unidos e consequentes preocupações sobre a recuperação lenta da maior economia do mundo. Esse cenário ofuscava o otimismo sobre a votação no Congresso norte-americano, previsto para a noite desta segunda-feira, para elevar o teto da dívida do país e evitar um default.

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O índice europeu de ações, principal indicador das ações da região, caiu 1%, a 1.071 pontos, aproximando-se do menor nível de 2011. Na última semana, o índice perdeu 2,4%.

"O crescimento (econômico) parece estar se enfraquecendo em vários países desenvolvidos, e a situação da dívida somente pode ser resolvida com crescimento", afirmou o chefe de ações internacionais do Scottish Widows, Michael McNaught-Davis, com 145 bilhões de libras em carteira.

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"Estou mais preocupado com o crescimento e lucros do que com o que vai acontecer com a dívida dos Estados Unidos", acrescentou ele.

As ações de bancos tiveram as maiores quedas, com os papéis da Intesa SanPaolo com a pior delas: 7,9%.

O crescimento do setor manufatureiro dos Estados Unidos desacelerou mais que o esperado em julho, de acordo com o índice de atividade do ISM divulgado nesta segunda-feira. Ele recuou de 55,3 para 50,9 no mês passado, abaixo da expectativa de 54,9 de economistas ouvidos pela Reuters.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,70%, a 5.774 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,86%, para 6.953 pontos.

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Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 2,27%, a 3.588 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 3,87%, para 17.720 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 3,24%, a 9.318 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 2,5%, para 6.722 pontos.

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