Foz do Iguaçu Depois de usar maciçamente o dinheiro dos royalties em obras públicas e infra-estrutura, a cidade de Itaipulândia aposta no agronegócio e no turismo para, em 15 anos, estar preparada para a perda dos recursos de Itaipu, que representam 70% da sua arrecadação total. O prefeito Vendelino Royer diz que neste ano o município liberou R$ 800 mil para financiamento de aviários. Em 2006, a prefeitura continuará investindo na atividade.
Para isso, Royer aguarda a Câmara de Vereadores aprovar uma lei que permitirá ao município subsidiar a construção de aviários e pocilgas. Por meio do dispositivo legal, a prefeitura pretende oferecer 35% de material para construção de aviários e outros 20% serão destinados a pocilgas. A irrigação de solo, criação de gado leiteiro e de avestruz também são outros segmentos do agronegócio vistos como prioritários pela administração municipal.
O turismo também figura na condição de filão para a cidade de 8,5 mil habitantes. Hoje Itaipulândia tem um chamariz, que é a Praia de Jacutinha, formada pelas águas do Lago de Itaipu, ponto turístico que recebe na alta temporada visitantes do Paraná e de outros estados do Brasil. Mas a grande promessa para o setor é o Parque Termal Turístico, previsto para ser inaugurado no ano que vem. Segundo a prefeitura, o parque terá capacidade para 5 mil pessoas e será um dos maiores do Sul do país.
O parque aquático de Itaipulândia começou a ser construído em 2002 com recursos dos royalties. Até agora foram investidos R$ 12 milhões na obra, mas até o fim do empreendimento o valor deve chegar a R$ 20 milhões.
Ainda no setor turístico, Royer também faz questão de destacar o monumento de Nossa Senhora Aparecida, de 26 metros de altura. Desde 2002, a imagem da santa está aberta à visitação. "São nesses setores em que há mais lógica para se investir", diz o prefeito.
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