Depois de quase cem horas de debates e discussões, os 2,5 mil participantes do Fórum Econômico Mundial, que terminou ontem na cidade suíça de Davos, voltarão aos seus países sem um modelo do novo sistema financeiro mundial que pretendem construir. A expectativa é que essa tarefa seja cumprida pelo G-20, grupo formado por países ricos e em desenvolvimento, que se reúne em abril, em Londres.
Segundo o fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, esse foi o encontro mais pessimista da história. Os líderes empresariais e de governos passaram a semana pedindo uma ação rápida e coordenada dos países para enfrentar a crise. Os participantes do encontro deixaram claro o que temem: maior instabilidade política, ressurgimento do protecionismo comercial e intervencionismo estatal excessivo.
Social
O Fórum Social Mundial (FMS), por sua vez, também encerrado ontem, em Belém, não produziu um documento final com as conclusões do encontro nem qualquer sugestão a respeito da crise. Na assembleia geral, foram lidos documentos sobre um conjunto de 22 questões pontuais, variando da preservação da Amazônia às dificuldades enfrentadas por migrantes ao redor do mundo, demarcação das terras indígenas até a contenda palestina.
Lula aposta que PIB vai superar expectativas; economistas veem risco de estagflação
Moraes dá 5 dias para PGR analisar defesas de Bolsonaro, Braga Netto e outros 21 acusados
Do churrasco ao mato no café: crise desafia promessa de fartura de Lula
Lula chama Bolsonaro de “covarde” e manda indireta para Elon Musk
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast