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De volta ao topo, Positivo prepara estreia de tablet

Fábrica da Positivo em Curitiba: companhia espera que governo retome as encomendas de computadores neste semestre | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
Fábrica da Positivo em Curitiba: companhia espera que governo retome as encomendas de computadores neste semestre (Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo)

São Paulo - Depois de perder a liderança de mercado para a HP no início do ano, a Positivo Informática voltou ao topo das vendas de computadores no país e prepara-se para lançar, em setembro, o seu modelo de tablet. A empresa ficou com 13,5% do mercado total de PCs no segundo trimestre, com 520 mil computadores vendidos, dos quais 429 mil no varejo. A HP, em segundo, ficou com 10,5%.

Segundo a International Data Computer (IDC), foram vendidos 3,8 milhões de computadores no país no segundo trimestre de 2011, o que levou a consultoria a revisar, mais uma vez, a projeção de crescimento de vendas para o ano, de 11,7% para 15,9%. A expectativa agora é que o mercado feche o ano com 15,9 milhões de máquinas vendidas.

A retomada da liderança de mercado teve gosto de revanche para o presidente da Positivo, Hélio Rotenberg, que convocou a imprensa para anunciar o feito. "A informação é do presidente mundial da Positivo", brincou, ao ironizar o presidente da HP, que, meses atrás, anunciou a jornalistas que a multinacional norte-americana havia assumido o primeiro lugar.

O próximo passo da empresa é o lançamento do tablet da marca, que vai usar o sistema Android. Em um mercado no qual terá de enfrentar a gigante Apple, a Positivo diz estar confiante. A forte aceitação do iPad da Apple já levou concorrentes de peso, como a HP, a se retirar desse mercado. "O varejo estará repleto de tablets da Positivo para o Natal", afirma Rotenberg.

A Positivo havia perdido a liderança do mercado em meio a uma forte concorrência de preços com multinacionais e estoques altos no varejo desde o último Natal, fatores que culminaram em uma sequência de resultados negativos nos três últimos trimestres. Segundo Rotenberg, a retomada reflete o bom momento das vendas do setor e o melhor posicionamento da marca no varejo. "O fundo do poço da guerra de preços já ocorreu. Não dá para baixar mais. Na média, os preços já aumentaram um pouco", disse. Segundo ele, a empresa não pretende se manter na liderança a "qualquer custo", com perdas de margem.

Para o executivo, a classe C deve continuar a puxar as vendas do setor. "Hoje 20,6 milhões de lares não têm computador. Além disso, cresce o número de famílias com mais de uma máquina em casa, além da reposição de equipamentos." Rotenberg também acredita que o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) deve aumentar as vendas. As encomendas do governo, depois de perderem ritmo no primeiro semestre em função das trocas de comando depois das eleições, devem ser retomadas nesta segunda metade do ano. De acordo com Rotenberg, a carteira de encomendas do governo para o segundo semestre está em 250 mil unidades.

A jornalista viajou a convite da Positivo Informática.

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