A redução dos juros básicos da economia, ontem, pelo Banco Central, já incentiva previsões de um novo corte, também de um ponto porcentual, na reunião agendada para março. Para Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão "denota a percepção da autoridade monetária em adequar a política monetária aos instrumentos de enfrentamento da crise econômica global e dos seus desdobramentos na economia brasileira".

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A avaliação da CNI é de que a decisão atende aos anseios da sociedade, representa um primeiro movimento e "que cortes adicionais na taxa básica de juros deverão ocorrer proximamente".

Concorda com a CNI o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti. Para ele, a decisão foi "acertada e corajosa", mas ele cobrou a diminuição dos spreads. "É importante agora que os bancos revejam seus spreads para que essa iniciativa, junto com a sensibilidade do setor financeiro, possa melhorar o clima de confiança que irá melhorar a oferta de crédito e reativar as vendas no varejo", acrescentou.

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O presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, afirmou, também em nota, que o "o Banco Central (BC) fez o que já deveria ter feito". De acordo com Diniz, a diminuição dos juros baixará a taxa de captação dos bancos.