A primeira reunião do Copom de 2009, amanhã e quarta-feira, que definirá os juros básicos do país, será o principal tópico da agenda econômica na semana. O mercado está à espera de uma redução na taxa básica, atualmente em 13,75% ao ano. Nos EUA, a posse de Barack Obama, amanhã, concentrará as atenções. E, hoje, no Brasil, serão apresentados os resultados do mercado de trabalho em dezembro.
"O Ministério do Trabalho divulgará na segunda o pior resultado mensal da série histórica do Caged, que deve apontar uma perda pouco acima de 600 mil vagas no mês de dezembro, com destaque para o fraco desempenho do setor industrial", avalia o economista-chefe da corretora Concórdia, Elson Teles.
Com os temores de desaquecimento econômico mais forte e o recuo na inflação, cresceu a pressão para que a taxa básica Selic seja reduzida pelo Copom.
A projeção predominante no mercado é que a taxa seja cortada de 13,75% para 13% anuais. Mas não falta quem aposte em um corte de 1 ponto porcentual nos juros básicos.
"Chega a ser repetitivo, mas acreditamos que o BC não terá outra alternativa a não ser baixar, e bastante, a taxa Selic agora em janeiro. Nossa expectativa é a de um corte entre 0,75 e 1 ponto porcentual nessa reunião. E, ao longo de 2009, algo em torno de 2,5 pontos [o que levaria a Selic a 11,25%]", diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Gradual Corretora.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião