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Qualquer esforço para ter a contribuição dos credores privados da Grécia em um segundo pacote de resgate pode evitar que uma das Agências de classificação de risco soberano possa classificar a operação de default, afirmou neste domingo (19) Jean-Claude Juncker, diretor do Eurogroup.

Juncker avalia que os governos da zona do euro terão de agir cuidadosamente para encontrar uma solução que evite o risco de default, porque isso pode disparar automaticamente a não aceitação do Banco Central Europeu como colateral da Grécia. "Se os governos da zona do euro fizerem a opção errada, o temor de contágio é substancial", afirmou Juncker.

O ministro da zona do euro explicou que a ideia era oferecer uma taxa de juros que estimulasse o governo grego a aumentar seus esforços de austeridade. "Teremos de ver com o tempo se eles podem mudar, mas esse não é o maior problema agora", afirma o diretor do Eurogroup. Além disso, a autoridade europeia acredita que qualquer tipo de ajuda para a Grécia deve "dar esperanças" aos gregos a voltar a acreditar que a economia está crescendo novamente e as condições de vida melhorando.

Juncker reconheceu que, até o momento, o governo grego fez enormes esforços e pediu que a União Europeia ajuste suas regras internas para que a Grécia não tenha de contribuir com o custo dos programas sociais da UE para o país. "Esse pode ser um tipo de argumento para a Grécia. O país pode aproveitar as vantagens dessa política para desenvolver sua infraestrutura e aumentar seu potencial de crescimento", concluiu o diretor do Eurogroup. As informações são da Dow Jones.

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