A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 364 milhões na quarta semana de abril, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Entre os dias 18 e 24 deste mês (com apenas três dias úteis), as exportações somaram US$ 3,414 bilhões, com média diária de US$ 1,138 bilhão, enquanto as importações chegaram a US$ 3,778 bilhões, com média de US$ 1,259 bilhão.
Ainda assim, no acumulado do mês até a quarta semana, a balança comercial brasileira registra superávit de US$ 696 milhões. Nos 14 primeiros dias úteis de abril, as exportações totalizaram US$ 14,285 bilhões e as importações, US$ 13,589 bilhões. Em relação à média diária de embarques de abril do ano passado, houve crescimento de 34,6%, enquanto ante março deste ano houve aumento de 11,1%. Nas importações, o valor foi 39,9% superior à média registrada no quarto mês de 2010 e 14,9% maior que o apurado no mês passado.Acumulado do ano
A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 3,865 bilhões em 2011 até a quarta semana de abril, de acordo com os dados do MDIC. No mesmo período do ano passado, a balança havia registrado saldo positivo de US$ 1,658 bilhão. A corrente de comércio (soma das exportações e das importações) chegou a US$ 127,169 bilhões, superando em 28,6% o total de US$ 98,852 bilhões apurado em igual período de 2010.
Até a quarta semana de abril, as exportações totalizam US$ 65 517 bilhões, com média diária de US$ 862,1 milhões, equivalentes a um crescimento de 30,4% ante a média de US$ 661,3 milhões registrada no mesmo período de 2010. Neste ano, as importações já chegam a US$ 61,652 bilhões, com média diária de US$ 811,2 milhões, valor 26,9% superior à média de US$ 639,4 milhões registrada em igual período do ano passado.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast