Faltando cinco dias para o prazo final determinado pelo presidente Barack Obama para que se chegue a um acordo com o intuito de elevar o teto da dívida dos Estados Unidos, republicanos e democratas ainda têm de concordar com um grande plano para reduzir o déficit do país e aumentar o limite de financiamento, a tempo de evitar um inédito default pelos EUA.

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Os esforços para chegar a um amplo acordo de redução do déficit estão emperrados num impasse sobre cortes de impostos, conforme os parlamentares - de olho nas eleições de 2012 - mantêm firmememente suas posições.

Nesta semana, os senadores devem avançar com um plano que autorizaria mais empréstimos e que poderia também incluir alguns cortes de gastos.

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Obama definiu a próxima sexta-feira como o prazo limite para que os líderes do Congresso de ambos os partidos acertem um acordo para elevar o teto da dívida. Ele disse que a data de 22 de julho daria ao Congresso mais tempo para redigir e aprovar a legislação antes de 2 de agosto, quando o governo não terá mais recursos para honrar os compromissos.

Economistas vêm alertando que o fracasso nas negociações poderia causar ondas de choque nos mercados financeiros globais e colocar os EUA numa nova recessão.

Agências de rating inclusive têm sinalizado que podem cortar a nota "AAA" dos EUA caso o limite de financiamento não seja elevado e medidas de redução de déficit não sejam aprovadas e implementadas.

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