Para o auditor fiscal do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Paraná (SRTE-PR), Fábio Ubirajara Lantmann, a viabilidade dos sindicatos não deveria estar atrelada à contribuição sindical, mas sim à atuação junto à categoria. "Quanto mais representativo for, mais associados o sindicato terá e, consequentemente, usufruirá de uma maior contribuição espontânea. A grande maioria das entidades representa efetivamente o trabalhador e, nesse caso, a categoria nem sequer questiona a contribuição sindical", observa Lantmann.
A arrecadação proveniente da contribuição sindical é depositada em uma conta da Caixa Econômica Federal, e os valores só podem ser retirados mediante uma ordem bancária ou cheque com as assinaturas conjuntas do presidente e do tesoureiro do sindicato.
"O sindicato tem de desenvolver sua maturidade e habilidade política para fazer um processo de livre convencimento dos filiados. A legitimidade política do sindicato está na base de sua atuação. Mas ocorre que, em tese, a maioria dos trabalhadores não sabe exatamente qual a função dos sindicatos", analisa o doutor em Ciências Sociais e sociólogo da PUCPR Cezar Bueno de Lima.
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