Após subirem mais de 78% na segunda-feira com os rumores de venda para um grupo internacional, as ações da Positivo Informática voltaram a cair ontem. As ações abriram o dia na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com queda de 20% e fecharam o pregão com recuo de 25,81%, para R$ 6,90. A queda foi uma resposta do mercado ao comunicado da Positivo, que nega a existência de qualquer negociação de venda.
Na véspera, as ações dispararam em meio a boatos sobre a retomada das conversas com a chinesa Lenovo, que já havia feito uma oferta oficial de compra em dezembro de 2008, quando ofereceu R$ 18 por ação, valor que foi rejeitado pela empresa brasileira. Agora, a maior fabricante de computadores da China estaria disposta a pagar R$ 31 por ação, segundo informações divulgadas pela agência de notícias Bloomberg. A norte-americana Dell também estaria no páreo, mas ontem a empresa negou, em conferência, que esteja conversando com os controladores da Positivo.
Segundo o analista Alan Cardoso, da corretora Ágora, as ações da brasileira só não caíram mais ontem porque o mercado ainda vai esperar mais alguns dias para observar os movimentos da empresa. "Embora seja uma possibilidade remota no momento, não dá para descartar a venda, porque sabe-se que essas negociações muitas vezes envolvem acordos de confidencialidade", afirma. Para a corretora Socopa, a Positivo é "alvo" e os novos rumores sobre a venda ainda vão causar mais oscilações nas cotações dos papéis da empresa. "O mercado não olha os fundamentos da empresa, se ela vende mais, ganha participação. Hoje ele está atento apenas à possibilidade de venda", diz a corretora.
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