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Paralisação  afeta  trabalhadores de seis fábricas, incluindo os funcionários da sede da companhia em Wolfsburg . | Richard Bartz/Wikimedia Commons
Paralisação afeta trabalhadores de seis fábricas, incluindo os funcionários da sede da companhia em Wolfsburg .| Foto: Richard Bartz/Wikimedia Commons

Depois de interromper a produção no Brasil, agora foi a vez de as operações da Volkswagen pararem na Alemanha por causa de uma disputa com fornecedor.

Um conflito com dois de seus fornecedores obrigou a montadora a interromper parte de sua produção e a reduzir a jornada de trabalho de aproximadamente 28 mil funcionários na Alemanha.

A fabricante alemã, que tem divergências com esses fornecedores de material, adotou desde 18 de agosto e até o final do mês “medidas de ajuste (do tempo de trabalho) que vão até o desemprego parcial”, disse a companhia em comunicado.

Cerca de 27.700 trabalhadores de seis fábricas alemãs estão envolvidos, entre elas os da sede, em Wolfsburg . Essas fábricas produzem alguns dos modelos mais populares do grupo, entre eles Passat e Golf.

O conflito ocorreu depois que dois fornecedores de peças de câmbio e tampas de assento para carros pararam de entregar seus produtos.

Os administradores em questão, ambos do grupo Prevent (filial de um grupo da Bósnia), afirmam que a Volks descumpriu vários contratos sem aviso prévio ou compensação, o que não deixou outra alternativa além de suspender as entregas para proteger seus negócios.

O caso está na Justiça alemã, que, segundo a Volkswagen, determinou que os fornecedores retomem as entregas. Os fornecedores, entretanto, recorreram da decisão judicial. As partes negociam desde sábado (20) uma solução.

No Brasil, os problemas com o abastecimento por parte da Prevent levaram a Volks, no início deste mês, a antecipar para agosto as férias coletivas de seus funcionários. A licença de 11 mil funcionários das fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté, em São Paulo, e em São José dos Pinhais, no Paraná estava prevista para outubro.

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