Depois de interromper a produção no Brasil, agora foi a vez de as operações da Volkswagen pararem na Alemanha por causa de uma disputa com fornecedor.
Um conflito com dois de seus fornecedores obrigou a montadora a interromper parte de sua produção e a reduzir a jornada de trabalho de aproximadamente 28 mil funcionários na Alemanha.
A fabricante alemã, que tem divergências com esses fornecedores de material, adotou desde 18 de agosto e até o final do mês “medidas de ajuste (do tempo de trabalho) que vão até o desemprego parcial”, disse a companhia em comunicado.
Cerca de 27.700 trabalhadores de seis fábricas alemãs estão envolvidos, entre elas os da sede, em Wolfsburg . Essas fábricas produzem alguns dos modelos mais populares do grupo, entre eles Passat e Golf.
O conflito ocorreu depois que dois fornecedores de peças de câmbio e tampas de assento para carros pararam de entregar seus produtos.
Os administradores em questão, ambos do grupo Prevent (filial de um grupo da Bósnia), afirmam que a Volks descumpriu vários contratos sem aviso prévio ou compensação, o que não deixou outra alternativa além de suspender as entregas para proteger seus negócios.
O caso está na Justiça alemã, que, segundo a Volkswagen, determinou que os fornecedores retomem as entregas. Os fornecedores, entretanto, recorreram da decisão judicial. As partes negociam desde sábado (20) uma solução.
No Brasil, os problemas com o abastecimento por parte da Prevent levaram a Volks, no início deste mês, a antecipar para agosto as férias coletivas de seus funcionários. A licença de 11 mil funcionários das fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté, em São Paulo, e em São José dos Pinhais, no Paraná estava prevista para outubro.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião