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crise internacional

Desemprego bate recorde na Europa

O desemprego na zona do euro e no conjunto da União Europeia bateu em agosto um novo recorde histórico, impulsionado pelas taxas na Espanha, segundo relatório do Escritório Estatístico Europeu (Eurostat). As taxas nos 17 países da moeda única subiram para 11,4% em agosto, enquanto nos 27 países da UE ficaram em 10,5%. Foi o 16º mês consecutivo em que o desemprego superou 10% da população ativa no bloco do euro.

Em números absolutos, a falta de postos de trabalho afetava em agosto cerca de 25,5 milhões de pessoas na UE, e delas 18,2 milhões pertenciam aos países que formam a zona do euro.

Os maiores índices foram registrados em dois dos países mais afetados pela crise da dívida pública. Enquanto a Espanha obteve 25,1%, na Grécia as taxas chegaram a 24,4%, em números obtidos em junho. Em Portugal, o percentual de desemprego de agosto foi de 15,9%. Já as taxas mais baixas foram registradas na Áustria (4,5%), Luxemburgo (5,2%), Holanda (5,3%) e Alemanha (5,5%).

2014

Um estudo da Ernst & Young aponta que a situação não está perto de reverter-se. De acordo com as estimativas da consultoria, o desemprego pode ficar superior a 19 milhões de pessoas até o início de 2014, ou cerca de 12% da força de trabalho da zona do euro. No caso da Grécia, há estimativas de que a taxa suba para 27%, quase 2,5 pontos porcentuais acima dos níveis de agosto. "Nesse ambiente difícil, as empresas devem reduzir o emprego ainda mais a fim de preservar a produtividade e o lucro", afirmou o relatório.

A produção industrial da zona do euro mostrou seu pior desempenho nos três meses até desemprego desde a crise financeira de 2008 e 2009, com as fábricas sendo afetadas pela queda da demanda apesar de cortar preços.

Jovens

O desemprego juvenil também seguiu uma tendência de alta, de modo que em agosto passado havia 5,46 milhões de menores de 25 anos que estavam desocupados na UE. Deles, 3,4 milhões são dos países da eurozona. Em termos anualizados, o desemprego juvenil aumentou em 164 mil pessoas no conjunto da UE e em 213 mil na zona do euro, o que mostra uma maior deterioração da situação laboral dos jovens que vivem em países que compartilham a moeda única. Grécia e Espanha têm os piores índices.

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