Declínio
Atividade industrial cai ao menor nível em quase três anos
Agência Estado
O setor manufatureiro da zona do euro contraiu-se para o pior nível em quase três anos em abril, indicando que a atividade na região continua a encolher. O declínio na atividade industrial foi geral, mas mais agudo na Grécia, mostram os dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do instituto Markit. O PMI caiu para 45,9 pontos em abril, de 47,7 em março.
O número veio abaixo do divulgado preliminarmente e também o menor nível desde junho de 2009. Economistas tinham previsto que o índice ficaria nos mesmos 46,0 apontados anteriormente. Um índice acima de 50 indica expansão na atividade e, abaixo, contração.
A zona do euro registrou uma taxa de desemprego de 10,9% em março desde ano, o maior resultado para o grupo de 17 países que adotam a moeda única europeia desde o início da série histórica, em 1995. Para economistas, o aumento do desemprego é consequência das medidas de austeridade tomadas por países que buscam superar a crise da dívida.
Segundo a agência oficial de estatísticas Eurostat, a União Europeia que congrega os 27 países integrantes do bloco tinha 24,7 milhões de desempregados em março, sendo 17,3 milhões somente na zona do euro. A União Europeia apresentou uma taxa de desemprego equivalente a 10,2% em março.
A Espanha continua com o maior contingente de desocupados, equivalente a 24,1% da população ativa no país. Entre os espanhóis com menos de 25 anos, a taxa de desemprego atinge 51,1%.
Na Alemanha, por outro lado, a taxa de desocupação segue direção oposta à observada no conjunto da zona do euro. O índice, que foi de 7,2% em março, recuou para cerca de 7% em abril. Segundo as autoridades alemãs, cerca de 2,96 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Especialistas afirmam que o resultado positivo alemão vem do constante crescimento da demanda doméstica e da manutenção dos bons resultados das exportações do país.
Nota de crédito da Grécia melhora, mas continua na categoria "lixo"
Reuters
A agência de classificação de risco Standard & Poorse elevou ontem o rating (classificação) de crédito da Grécia para fora do território de default (calote). A medida era esperada depois de Atenas ter reduzido sua dívida em um terço, ao finalizar a maior reestruturação de dívida soberana na história financeira.
Mas a agência de classificação de risco manteve a Grécia na categoria "junk" (lixo), com rating "CCC". E alertou que uma recessão profunda, eleições imprevisíveis em 6 de maio e irritação popular podem ameaçar os esforços de Atenas para recolocar suas finanças no eixo.
"Apesar de a mudança ter aliviado, na nossa opinião, as pressões de financiamento de curto prazo, o peso da dívida soberana da Grécia continua alto", informou a S&P, acrescentando esperar que a dívida permaneça em um patamar elevado de 160% a 170% do Produto Interno Bruto (PIB) do país nos próximos três anos.
A S&P deu ao rating da Grécia uma perspectiva estável, indicando que não planeja alterar o rating de novo em breve, mas alertou que os riscos permanecem.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião